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Considerada pela maioria das pessoas somente como uma situação
desagradável, a halitose (mau hálito) pode ser o primeiro sinal de que algo
vai mal no organismo. Segundo a cirurgiã dentista Jacqueline Chaves Duarte Palhares,
especialista em Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Halitose, cerca
de 30% da população mundial sofre deste mal. O que é mais preocupante,
na avaliação de Jacqueline Palhares, é que esse número tende a
aumentar, em função do stress, dos maus hábitos alimentares e da
qualidade da vida contemporânea.
Com cerca de 50 causas, a halitose pode ser prevenida através de alguns procedimentos
diários e uma dieta alimentar saudável. Segundo a dentista, a
escovação correta dos dentes três vezes ao dia, o uso do fio dental e do
raspador de língua devem ser procedimentos de rotina.
Além disso, combater o stress e a ansiedade, bem como evitar alimentos gordurosos,
frituras e aqueles ricos em enxofre (ovo, repolho, brócolis, couve, couve-flor)
são modos de prevenir a halitose.
Hoje em dia o stress acaba sendo uma importante causa do mau hálito, porque ele
diminui o fluxo salivar”, afirma Jacqueline Palhares.
A maioria das pessoas acredita que o mau hálito tem origem estomacal, mas isto
não é verdade. A maioria dos casos de halitose tem origem bucal. A causa mais
comum é a diminuição da quantidade de saliva, que favorece a
formação de uma placa bacteriana esbranquiçada na parte posterior da
língua (saburra lingual). A saburra é formada por restos alimentares e
bactérias que se alimentam de células descamadas da boca. Nesse processo,
ocorre a liberação de compostos de cheiro desagradável, produzindo mau
hálito.
Outro lado curioso apontado pela dentista é o uso de produtos enxaguantes que
comprometem o “hálito puro”. De acordo com ela, essas substâncias
contêm álcool, aumentam o ressecamento da mucosa e produzem a
descamação das células (que servem de alimento para as bactérias
da saburra). “O uso destes produtos pode contribuir para o aumento da halitose”,
alerta Jacqueline Palhares.
Diabetes, problemas na gengiva, amigdalite, desvio de septo, alterações
hepáticas e renais, adenóide, rinite e prisão de ventre são
outras causas do mau hálito.
A cirurgiã dentista Jacqueline Palhares chama a atenção para o fato de
que a prevenção e o tratamento da halitose podem evitar outras doenças
como a gastrite, amigdalite e pneumonia. À medida que a saburra se forma, ela passa a
ser um meio propício à instalação e à
proliferação de microorganismos patogênicos, que posteriormente
vão se instalar em outros órgãos como as amígdalas,
pulmões e estômago. O tratamento da halitose dura aproximadamente três
meses.